Princípios tecnológicos que podem auxiliar companhias a melhorar a transparência da informação
Recentemente Sérgio Rial, ex-presidente do Santander Brasil, renunciou ao posto de presidente da companhia Americanas, após nove dias no cargo, depois de anunciar que foram encontradas inconsistências contábeis estimadas em R$ 20 bilhões, na conta de fornecedores. Ou seja, foram subregistrados como dívida esses cifrões nos balanços dos últimos anos, inclusive em 2022. Se confirmado, o escândalo será o maior entre companhias privadas brasileiras.
Tal fato fez com que eles tomassem uma decisão difícil: informando o mercado sobre o que encontraram, do contrário poderiam ser considerados cúmplices, tanto do ponto de vista midiático quanto do legal, de fato.
O anúncio e os dados expostos nos fazem questionar sobre quais os princípios tecnológicos que podem auxiliar companhias, como a Americanas, mas também de pequeno e médio porte no que diz respeito a transparência e qualidade da informação das corporações.
Para Mônica Cerqueira, CEO da Make the Way, consultoria de tecnologia voltada para projetos de Inteligência Artificial, Deep Learning e Big Data, quando a gente se depara em como a notícia de posicionou no mercado, é notório que os 20 bilhões fazem parte de um ecossistema de muitos períodos da americanas. “Como uma empresa de tecnologia, nos deslumbramos com a possibilidade de sempre deixar o dado a disposição do cliente, trabalhar num primeiro aspecto sempre uma posição estratégica de que os tomadores de decisão consigam avaliar os ecossistemas das suas informações financeiras, fiscais e contábeis, de uma forma muito 360° e imediata”.
Para isso é fundamental conseguir sempre captar o dado, criticá-lo e entender exatamente como a empresa se comportou, referente ao respeito com os fornecedores e clientes, a toda estrutura de negócio, critérios de distribuição e assim por diante. A famosa fórmula da transparência. “Uma vez que tendo esses dados imputados e criticados, uma situação como essa seria mitigada em até 85%, então dos 15% que a gente se depara trata-se de informações que obviamente fazem parte do dia a dia e da tomada de decisão de cada área da companhia”, complementa.
Mas, via de regra, quando lapidamos, criticamos e mantemos esses tomadores de decisão antenados, analisamos a possibilidade de não existir mais desvios de qualquer natureza.
“Nós como startup de tecnologia que foca na qualidade de informação, estruturamos no primeiro momento a transparência e qualidade da informação, depois, a segunda camada é vislumbrar, auditar e cruzar essas informações via all time e, por fim, sempre deixar a disposição também aos tomadores de decisão business intelligence para ele construir uma nova visão daquilo que ele almeja saber, sendo assim de forma disruptiva, conseguimos estruturar o passado, presente e futuro, onde todo e qualquer desvio consegue ser calculado matematicamente em formato de previsões”, finaliza a CEO.
A Make the Way oferece uma plataforma ancorada em inteligência artificial que pretende otimizar em 85% o tempo que as empresas gastam com análises fiscais e tributárias.
A startup utilizou como base o tripé: pessoas, tecnologia e processos, para manter a TSM em operação. A massiva utilização de tecnologias de Machine Learning e BusinessIntelligence aliados aos processos de desenvolvimento proporcionam a sustentação da base “Tecnologia” deste tripé.
Para ela, o time idealizador do conceito que construiu a plataforma TSM está sempre explorando novas tecnologias mundiais para promover a liberdade das empresas se concentrarem no seu core business. “A TSM é uma constante em nossos produtos e alinhados à LGPD, pois dados sensíveis dos nossos clientes que constituem os nossos insumos devem ser tratados respeitando os princípios legais”, comenta Renato Souza, Supervisor da Make The Way.
A startup incorporou o conceito de metodologias Ágeis na busca do equilíbrio entre o conjunto de comportamentos, processos, práticas e ferramentas utilizados para a criação de produtos digitais e sua disponibilização para os usuários finais, com Product Manager, Product Owner, desenvolvedores front-end e back-end, cientista de dados, engenheiro de dados etc., adeptos e imbuídos para construir diferenciais ao nível estratégico.